quinta-feira, 12 de julho de 2012

COLUNI - Colégio Universitário





O Colégio de Aplicação – COLUNI, órgão da Universidade Federal de Viçosa, destina-se à formação do aluno, ministrando o ensino médio. No transcorrer de sua existência, o COLUNI tornou-se referência de um ensino de qualidade e mantém a tradição de ser o melhor colégio de Minas Gerais, sendo considerado um paradigma para as escolas do sistema oficial e particular da região.
Com professores habilitados, trabalhando em regime de dedicação exclusiva, o que permite maior atendimento às dificuldades individuais dos alunos, o COLUNI procura aprimorar seus métodos e suas técnicas de ensino. Isto permite uma aprendizagem efetiva e capacita os alunos para a aplicação dos conhecimentos em situações novas, evitando a simples memorização de conteúdos.
O COLUNI se destaca, também, por ser uma comunidade escolar aberta ao diálogo, em que os alunos participam ativamente de todo o processo educacional, condição imprescindível para o desenvolvimento de sua personalidade.
As atividades de ensino do COLUNI desenvolvem-se em modernas instalações no campus da UFV que, além de salas de aula, dispõe de salas de projeção, laboratórios de química, física, biologia e humanidades, bem como de informática, que possibilita acesso a uma rede de computadores conectada à internet.  Os alunos utilizam, ainda, a Biblioteca Central, a Praça de Esportes, o Restaurante Universitário e a Divisão de Saúde da UFV.
Zootecnia



O curso de graduação em Zootecnia iniciou-se em 1973 e foi reconhecido pelo Decreto n° 78.631, de 27.10.1976. Nesses 33 anos, desde a sua criação, já foram titulados mais de mil Zootecnistas.

A cada ano 60 alunos ingressam no curso por meio do vestibular. Dessa forma, tem sido mantido um número médio de 300 alunos matriculados regularmente, nos últimos anos. A relação candidato por vaga no vestibular para o curso de Zootecnia da UFV, nos últimos anos, tem sido tem sido em torno de 13.

O curso possui carga horária de 3.660 horas-aula, distribuídas em disciplinas obrigatórias e optativas, com duração mínima de quatro anos e máxima de sete e meio.
Secretariado Executivo Trilíngue



O curso de Secretariado Executivo Trilíngue da Universidade Federal de Viçosa foi idealizado, criado e implantado pelo Prof. Maurício Xavier. Iniciou-se em 1991 como uma habilitação do curso de Letras – Secretário Executivo Português-Inglês – Secretário Executivo Português-Francês. Esta habilitação foi reconhecida pelo Mec em 1995. 
Em 1997 foi aprovada a transformação da habilitação para curso de Secretariado Executivo Trilíngue Português-Francês-Inglês. A primeira turma iniciou-se em 1998, sendo tal graduação reconhecida pelo MEC em 12-6-2003, portaria 1446.
Até a atualidade, o curso passou pela coordenação dos seguintes professores: Profa. Ing Borg (1991-1996); Profa. Cristina da R. de Bustamante (1996-1997); Profa. Maria Cristina Pimentel Campos (1998-2000); Profa. Suzete Silve (2001-2002); Profa. Ana Maria Ferreira Barcelos (2003); Profa. Débora Carneiro Zuin (2004 - junho 2007); Prof. Odemir Vieira Baeta (julho 2007 - dezembro 2008); Profa. Ana Carolina Gonçalves Reis (dezembro 2008 - 2009); Profa. Rosalia Beber de Souza (2010-atual).
O Secretariado Executivo da UFV tem seu ponto forte no ensino das línguas, ocupando 37,2% da estrutura curricular. Proporciona, também, uma visão geral de várias áreas, como Administração, Economia, Direito e Psicologia, além de trabalhar as “habilidades técnicas secretariais”.
O corpo docente é bastante diversificado, contando com professores de diversos departamentos – Administração, Economia Rural, Economia, Educação e Letras, onde se encontram suas instalações, professores e coordenação.
Desde seu reconhecimento, têm ocorrido importantes mudanças na dinâmica do curso, a fim de proporcionar uma melhoria contínua na formação do profissional de Secretariado Executivo e adaptação às diretrizes curriculares estabelecidas pelo MEC.




Química




A Universidade Federal de Viçosa oferece o curso de graduação em Química com habilitações em Bacharelado e Licenciatura, num total de 60 vagas no vestibular anual. Ao ingressar no curso de Química, o estudante pode optar por uma destas diversificações ou graduar-se em ambas. Habilitando-se na Licenciatura ou no Bacharelado o profissional pode optar pela continuidade de seus estudos, pleiteando vaga nos cursos de mestrado da própria UFV e em outras instituições. A UFV, oferece a Pós-graduação em Agroquímica a nível de Mestrado e Doutorado, com treinamento especializado nas várias áreas da Química.
               O Químico é um profissional capacitado em ciências básicas e aplicadas, com conhecimentos técnicos suficientes para interagir com a natureza, produzir e controlar materiais sintéticos, promovendo melhor qualidade de vida à sociedade. OBacharel em Química tem como principal campo de atuação as indústrias, as universidades e os institutos de pesquisas. Na indústria, o Químico atua no estudo, no planejamento, no desenvolvimento, na fabricação e no tratamento de produtos químicos, em análises químicas e no controle de qualidade. O Licenciado está apto para o exercício do magistério de Química no ensino médio.
               São oferecidas aos estudantes várias oportunidades para complementarem sua formação acadêmica, como, por exemplo, por meio de Programas de Iniciação Científica, com bolsas do CNPq ou da FAPEMIG e atividades de monitoria.
               O Departamento de Química, majoritário no oferecimento de disciplinas do curso de Química, possui um corpo docente de 27 professores, constituído na sua totalidade por professores com doutorado em Química. Todos os professores atuam em regime de tempo integral e dedicação exclusiva. Oferece em média 50 disciplinas atendendo a aproximadamente 4.000 matrículas por ano. Essas disciplinas são oferecidas para alunos dos cursos de Graduação em Agronomia, Engenharia Agrícola e Ambiental, Engenharia Florestal, Biologia, Engenharia Ambiental, Medicina Veterinária, Nutrição, Engenharia Civil, Engenharia de Agrimensura, Engenharia de Alimentos, Física e Química. São oferecidas 26 disciplinas de Pós-graduação que são utilizadas pelos programas de Mestrado e/ou Doutorado em Agroquímica, Botânica, Ciência e Tecnologia de Alimentos, Ciência Florestal, Entomologia, Fisiologia Vegetal, Fitopatologia, Fitotecnia, Solos e Nutrição de Plantas e Zootecnia. O Departamento de Química possui laboratórios de pesquisa nas áreas de Química Analítica, Química Orgânica, Química Inorgânica e Físico-química, além dos laboratórios destinados, exclusivamente, a aulas práticas das diversas áreas.
                Na UFV, o curso de Química/Licenciatura, teve início em 1972 e o Bacharelado, em 1983, reconhecido, respectivamente, pelas Port. 701/81 e 405/82.

Pedagogia





O Curso de Graduação em Pedagogia da Universidade Federal de Viçosa – UFV, criado pelo Ato nº17/1971, do Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão – CEPE, vinculou-se, inicialmente, à Escola Superior de Ciências Domésticas, constituída, por sua vez, pelos Departamentos de Economia Familiar, Habitação, Pedagogia e Nutrição e Saúde que, até então, atendiam predominantemente ao Curso de Licenciatura de Economia Doméstica, oferecido desde 1949, ano que marcou o início do funcionamento da Universidade Rural do Estado de Minas Gerais (UREMG), instituição que se transformou na UFV em 1969.
A análise da trajetória do currículo do Curso de Pedagogia da UFV, ao longo da década de 1970, assinala que a criação, a autorização e o reconhecimento desse Curso em 27 de janeiro de 1978, pelo Decreto nº 81.260, resultaram no aumento do número de docentes vinculados ao Departamento de Educação (DPE). A vinda de novos professores e o investimento em sua capacitação promoveram o crescimento do DPE e do Curso de Pedagogia na UFV, no sentido de rever e ampliar conceitos, concepções e posicionamentos teóricos sobre a educação, reduzindo o tecnicismo educacional e trazendo novos temas para debate nos meios acadêmicos. Estes fatos contribuíram, por sua vez, para sua autonomia em relação à Escola Superior de Ciências Domésticas, que a partir de 1978, pela nova estrutura administrativa na UFV, passou à condição de Departamento de Economia Doméstica, ficando ambos subordinados ao recém-criado Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes.
A configuração curricular do Curso de Pedagogia da UFV, delineada no final da década de 1970, mantém, na sua essência, a estrutura básica de formação do Licenciado em Pedagogia, no que concerne ao quadro de disciplinas oferecidas em suas diferentes habilitações até a reformulação do Curso a partir do ano 2000. Ao longo desse período, merece menção uma pequena redução na carga horária verificada em todas as licenciaturas de curta e longa duração, entre os anos de 1988 e 1994, sendo que este último ano assinala a extinção das licenciaturas curtas e um acréscimo da carga horária nas três habilitações de licenciatura plena (Magistério, Administração Escolar e Supervisão Escolar) do Curso, que se manteve sem alterações substanciais até a edição da matriz curricular vigente, antecipando-se ao que preconizaria o art. 62 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB.
Verifica-se também que, após o reconhecimento do Curso em 1978, a organização das diferentes matrizes curriculares vedou a oportunidade dos estudantes cursarem disciplinas facultativas, o que aponta para um perfil comum de formação profissional do pedagogo, com base na docência e, conforme as habilitações cursadas e ofertadas nessa Licenciatura que, por outro lado, abriram possibilidades para que os graduados complementassem seus estudos a posteriori. Isto porque muitos estudantes, por diferentes razões e necessidades, não puderam realizar a Licenciatura Plena ou não cursar as três habilitações plenas que o Curso oferecia, fazendo com que muitos, até hoje, solicitem reingresso para cursar ou complementar créditos de uma habilitação.
Os estudantes sempre puderam retornar ao Curso para fazer a Licenciatura Plena. O reingresso, porém, nem sempre se deu de imediato e de bom grado por parte deles, pois cada caso se tornava um processo, que teria de ser examinado pelos órgãos competentes da UFV. Ouvidos os professores de cada disciplina, alguns aceitavam que o estudante pudesse ser considerado apto em dada disciplina, enquanto que outros não o consideravam.
Nem sempre houve consonância entre os docentes para aproveitar disciplinas cursadas há anos, em virtude das mudanças de programas analíticos das mesmas. Houve, portanto, egressos, agora professores, com Licenciatura Curta, com possibilidades de aposentadoria com mais dois anos de trabalho, que verificaram a impossibilidade de concluir a Licenciatura Plena em menos de quatro anos.
Não obstante estes percalços de graduados, as possibilidades para um tipo de formação profissional com um possível grau de diferenciação, passam a ser levadas em conta somente nas propostas de reformulação curricular de alguns Cursos de Pedagogia na década de 1990, ganhando maior relevância após a edição da LDB - Lei nº9394/1996.
A experiência mais recente de reformulação do Curso de Pedagogia da UFV, concluída e registrada em documentos no ano de 1999, foi permeada pela atual LDB, alicerçada por meio de orientações emanadas de alguns fóruns de educação, tais como Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação - ANFOPE, Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação - ANPEd, Fórum dos Dirigentes das Faculdades e Departamentos de Educação - FORUMDIR, Centro de Estudos em Educação e Sociedade, Executiva Nacional dos Estudantes de Pedagogia, realizados nos últimos 3 anos do século XX, e tendo como referência básica a proposta de Diretrizes Curriculares Nacionais - DCN para o Curso de Pedagogia, apresentada ao Ministério da Educação em 6 de maio de 1999 por uma Comissão de Especialistas, conforme Portaria SESU/MEC nº 46, de março de 1998, e não homologada pelo Conselho Nacional de Educação - CNE.
Esta proposta de DCN foi a orientadora dos trabalhos da Comissão Coordenadora de Reformulação do Curso de Pedagogia da UFV, designada pelo Colegiado do DPE em 1999.
O Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia da UFV, reformulado em 1999, foi norteado tanto por um perfil do profissional da educação a ser habilitado a “atuar no ensino, na organização e gestão de sistemas, unidades e projetos educacionais e na produção e difusão do conhecimento, em diversas áreas da educação, tendo a docência como base obrigatória de sua formação, e identidade profissional” (DPE, 1999, p.2), quanto por eixos como a interdisciplinaridade, Estudos Pedagógicos Integrados – EPIs, Estudos Independentes, Estágios e articulação com a Prática Pedagógica.
A proposta de um novo Projeto Político Pedagógico para o Curso de Pedagogia da UFV, conforme os dispositivos constantes nos documentos oficiais, aprovados pelo CNE e Ministério da Educação – MEC (Parecer CNE/CP 05/2005; Parecer CNE/CP 03/2006; e Resolução CNE/CP 01/2006) , está focada na formação inicial para o exercício da docência na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, com ênfase em Pesquisa e gestão.
Nutrição





O Curso de Graduação em Nutrição foi aprovado pela Coordenação de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da UFV em 12 de julho de 1976, com a entrada no vestibular da primeira turma em 1977. O reconhecimento do Curso, pelo MEC, foi feito em 11 de novembro de 1981, pela portaria 604 do Ministério da Educação e Cultura.
A origem do curso deu-se em função de que, em 1976, existiam no país apenas 15 Cursos de Graduação em Nutrição, distribuídos especialmente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Pará, Goiás e Distrito Federal, e Minas Gerais não contava com nenhum curso. Diante da gravidade do problema nutricional brasileiro, era preciso a ampliação de cursos no país para formação de profissionais qualificados e preparados tecnicamente para atuar na área de Nutrição.
Após 31 anos de existência, o Curso de Nutrição da UFV formou 906 nutricionistas, os quais têm se destacado no competitivo mercado de trabalho. O reconhecimento da necessidade do curso e de sua qualidade pode ser comprovado pelo crescente aumento da procura por vestibulandos de todo o país, especialmente na década de 90, se constituindo atualmente, em um dos cursos da UFV de maior relação candidato/vaga.
Medicina Veterinária





O ensino de Medicina Veterinária, na Universidade Federal de Viçosa - UFV, iniciou-se em março de 1932, com a implantação da Escola Superior de Agricultura e Veterinária do Estado de Minas Gerais - ESAV, criada pela lei número 761 de 06 de setembro de 1920 Até 1941 o curso de Medicina Veterinária teve seu funcionamento em Viçosa quando, em acato ao decreto número 824, de 20 de janeiro de 1942, foi então desmembrado da Escola Superior de Agricultura de Viçosa e transferido para Belo Horizonte.
Em 1976, após 34 anos, o curso de Medicina Veterinária foi recriado na UFV com a implantação do atual Departamento de Veterinária - DVT que, já no ano seguinte, recebia sua primeira turma de alunos. Em 1981, através da portaria número 713, de 23 de dezembro, o curso foi reconhecido pelo MEC. Paulatinamente o curso passou a crescer e se consolidar, sempre se caraterizando pela alta relação candidato/vaga nos concursos vestibulares dessa Instituição. 
Medicina





O Projeto Pedagógico do Curso de Medicina da UFV prevê a formação de um médico generalista, com espírito crítico, curiosidade científica e interesse permanente pelo aprendizado, com iniciativa para a busca do conhecimento; consciência da transitoriedade de teorias e técnicas, assumindo a necessidade da educação continuada ao longo de toda a vida profissional; domínio dos conhecimentos básicos necessários à compreensão dos processos relacionados com a prática médica; iniciativa criadora e senso de responsabilidade na busca de soluções para os problemas sociais; capacidade para trabalho em equipe multidisciplinar; preparação técnica e motivação para participação de ações que visem à informação e educação da população na promoção da saúde; engajamento nos processos da comunidade para a efetivação do princípio constitucional de saúde para todos; ética, bioética e respeito por todas as formas de existência.
Reconhecimento:
Autorização: Portaria do MEC N.º 037/2010 de 13/01/2010
CEPE-UFV. Ata N.º 441 de 06/09/2007
Ano de início: 2010
Turno: Integral - 50 vagas anuais
Matemática




O Departamento de Matemática (DMA) da Universidade Federal de Viçosa (UFV) foi criado em 1969 e o Curso de Matemática da UFV foi autorizado em 1971, com habilitações em Bacharelado e em Licenciatura. O curso é reconhecidamente de excelência no país, sempre obtendo os melhores índices nas avaliações do MEC e tem formado profissionais qualificados que vêm atuando no ensino e pesquisa em matemática.

Desde 2008, o DMA oferece um Programa de Mestrado Acadêmico em Matemática. O programa tem única área de concentração Matemática, com as linhas de pesquisa: Álgebra, Análise, Geometria e Topologia e Matemática Aplicada.

Atualmente, o DMA tem em seu quadro docente 36 professores, a maioria deles envolvidos em projetos de ensino, pesquisa ou extensão.
Letras





Licenciatura em Letras
 O PERFIL DO CURSO DE LETRAS
O objetivo do Curso de Letras é formar profissionais interculturalmente competentes, capazes de lidar, de forma crítica, com as linguagens, especialmente a verbal, nos contextos oral e escrito, e conscientes de sua inserção na sociedade e das relações com o outro. 

Independentemente da modalidade e da habilitação escolhidas, o profissional em Letras deve ter domínio do uso da língua ou das línguas que sejam objeto de seus estudos, em termos de sua estrutura, funcionamento e manifestações culturais, além de ter consciência das variedades lingüísticas e culturais. Deve ser capaz de refletir teoricamente sobre a linguagem, de fazer uso de novas tecnologias e de compreender sua formação profissional como processo contínuo, autônomo e permanente.
 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
O licenciado em Letras, tanto em língua materna quanto em língua estrangeira, deverá ser identificado por múltiplas competências e habilidades adquiridas durante sua formação acadêmica convencional, teórica e prática, ou fora dela. 

Nesse sentido, visando à formação de profissionais que demandem o domínio da língua estudada e suas culturas para atuar como professores, pesquisadores, críticos literários, tradutores, intérpretes, revisores de textos, roteiristas, secretários, assessores culturais, entre outras atividades, o curso de Letras deve contribuir para o desenvolvimento das seguintes competências e habilidades: 

-domínio do uso da língua portuguesa ou de uma língua estrangeira, nas suas manifestações oral e escrita, em termos de recepção e produção de textos; 

-reflexão analítica e crítica sobre a linguagem como fenômeno psicológico, educacional, social, histórico, cultural, político e ideológico; 

-visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações lingüísticas e literárias, que fundamentam sua formação profissional; 

-exercício profissional atualizado, de acordo com a dinâmica do mercado de trabalho; 

-percepção de diferentes contextos interculturais. 

O resultado do processo de aprendizagem deverá ser a formação de profissional que, além da base específica consolidada, esteja apto a atuar, interdisciplinarmente, em áreas afins. Deverá ter, também, a capacidades de resolver problemas, tomar decisões, trabalhar em equipe e comunicar-se dentro da multidisciplinaridade dos diversos saberes que compõem a formação universitária em Letras. O profissional de Letras deverá, ainda, estar compromissado com a ética, com a responsabilidade social e educacional, e com as conseqüências de sua atuação no mundo do trabalho. Finalmente, deverá ampliar o senso crítico necessário para compreender a importância da busca permanente da educação continuada e do desenvolvimento profissional. 

(Obs.: Com pequenos cortes, adequando-o à realidade do nosso Curso de Letras, assumimos o texto constante da proposta do MEC.)
 LICENCIATURAS DO CURSO DE LETRAS
História




 A Universidade Federal de Viçosa, com o objetivo de completar o ciclo das licenciaturas por ela oferecidas, contribuir de modo mais ativo na formação dos professores da região e criar um centro de excelência em ensino e pesquisa em história em níveis de graduação e pós-graduação, criou o curso de História no ano de 2000, oferecendo as modalidades de licenciatura e bacharelado. A primeira turma ingressou no ano seguinte, oferecendo-se um total de 50 vagas. Seu corpo docente efetivo qualificou-se, sendo hoje inteiramente constituído de doutores, e desenvolve um significativo número de atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Geografia




O Curso de Geografia está ligado ao Departamento de Geografia, órgão vinculado ao Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes – CCH. O curso é ministrado no período noturno e oferece 55 vagas anualmente, sendo 50 pelo vestibular tradicional e 5 para o Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica do Ministério da Educação. No entanto, as disciplinas que possuem aulas práticas, em função de suas
especificidades, exigem freqüência diurna para as suas atividades, como as aulas no campo, de laboratórios e estágios.
O funcionamento do curso está garantido pela estrutura que a Universidade dispõe que conta com instalações de uso comum, como as salas de aulas, Biblioteca, auditórios, o laboratório de informática e os espaços destinados à assistência estudantil - Restaurante Universitário e Alojamentos. Além dessa estrutura coletiva, aos estudantes do curso são disponibilizadas para aulas práticas as instalações dos laboratórios localizados nos
Departamentos de Solo, Engenharia de Agrimensura e Cartográfica e de Engenharia Florestal, além de bibliotecas setoriais. Também compartilha com curso de História, o Laboratório de Ensino de História e Geografia, local onde se desenvolvem aulas teóricas e práticas na área de ensino e projetos de pesquisa e extensão.
O curso conta para seu uso exclusivo de um Laboratório – Laboratório de Pesquisas Geográficas – que está localizado na Biblioteca Central, do Laboratório de Geografia Física Aplicada – que está localizado na sede do departamento. Nestes espaços desenvolvem-se aulas teóricas e práticas, além de pesquisas na área de Geografia.
Física





O Departamento de Física da UFV (DPF) foi criado em 1971 com a tarefa de ministrar as disciplinas básicas da física para os cursos de Agronomia, Florestas e Zootecnia. No início dos anos 80 foram criados, a partir da Licenciatura Plena em Ciências oferecida na UFV, os cursos de licenciatura e bacharelado em física. Entretanto até 1990 o DPF se limitou, essencialmente, à sua tarefa de prestador de serviços aos demais cursos da universidade. As exceções foram dois projetos PADCT, iniciados nos meados dos anos 80, que nuclearam os grupos de ensino de física e de instrumentação aplicada à agrometereologia.
A partir de 1987 o DPF iniciou um esforço sistemático visando a montagem de seus laboratórios de pesquisa através de projetos individuais e institucionais, firmados com a FINEP, CNPq e FAPEMIG. Os recursos aprovados foram da ordem de US$ 450 mil e possibilitaram a instalação dos laboratórios de materiais e fluorescência de raios-X, fotoacústica, instrumentação e das oficinas de apoio.
Paralelamente o DPF passou a investir maciçamente na formação de seus professores, uma condição necessária para consolidar seu próprio esforço de montagem dos laboratórios de pesquisa. Para se ter uma idéia desse investimento, o DPF contava em 1990 com 24 professores efetivos sendo que apenas quatro deles eram mestres em física, dois outros cursavam o mestrado em física e, dos mestres, apenas dois faziam o doutoramento em física. Naquela época os doutores do DPF, num total de cinco, tinham, todos, formação nas áreas de ciências térmicas ou engenharia agrícola. Atualmente este quadro encontra-se completamente alterado. O DPF conta hoje, após a transferência de cinco professores (engenheiros) para o departamento de Engenharia Agrícola, com quase a totalidade de seus docentes possuindo doutorado em física.
 
Engenharia Química





O curso de Engenharia Química, criado em 2007, é vinculado ao Departamento de Química do Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas da UFV. Conta atualmente com adequada infra-estrutura física e de recursos humanos qualificados para o desenvolvimento de pesquisas, para o apoio técnico ao setor industrial e para a formação de recursos humanos de alto nível. O Corpo Docente é altamente qualificado, sendo constituído por 5 (cinco) professores doutores, com titulação obtida em destacadas instituições brasileiras e/ou estrangeiras.
A Engenharia Química é a modalidade da Engenharia voltada para o desenvolvimento e projeto de processos industriais que realizam transformações físicas e/ou químicas em matérias-primas de origem animal, vegetal, mineral e fóssil com o objetivo de obter um ou mais dos variados produtos que servem a sociedade moderna: alimentos, energia/combustíveis e variados materiais: tintas, plásticos, têxteis, papel e celulose, outros. Dentro da ótica de sustentabilidade social, ambiental e econômica, no desenvolvimento de produtos novos ou estabelecidos, o trabalho do engenheiro químico engloba o projeto e a melhoria na eficiência de equipamentos; a definição ou otimização da rota de processamento; a minimização no consumo de energia e na geração de resíduos; a obtenção ou valoração de co-produtos e o tratamento dos resíduos industriais. Assim, este profissional pesquisa tecnologias eficientes, projeta e dirige a construção e a montagem de fábricas, acompanha, direciona e controla o dia a dia da operação industrial de produção.
Engenharia Mecânica





O curso de engenharia mecânica da UFV tem por objetivo formar engenheiros de alto nível técnico e metodológico, com conhecimentos relacionados aos vários ramos das ciências físicas, química e da matemática, capazes de realizar as atividades de concepção, projeto, construção e manutenção de máquinas e sistemas mecânicos, considerados os aspectos econômicos, de gestão, de segurança e ambientais, bem como capazes de responder rapidamente às exigências dos setores produtivos diversos e da sociedade com ética e responsabilidade social.
Além das disciplinas básicas de engenharia, fundamentalmente física, química, matemática e informática, o aluno assiste aulas de termodinâmica, mecânica dos fluidos, transferência de calor, resistência de materiais, processos de fabricação, vibrações e sistemas mecânicos e projeto de máquinas. Dessa forma, o engenheiro mecânico formado pela UFV deverá ser capaz de:
Desenvolver e projetar máquinas, equipamentos, veículos, sistemas de aquecimento e de refrigeração e ferramentas específicas da indústria metal-mecânica e outras.
Supervisionar os processos e a produção de produtos, máquinas, ferramentas e equipamentos.
Definir normas e procedimentos de segurança para a produção, garantindo a saúde e integridade dos trabalhadores.
Controlar a qualidade, acompanhando e analisando testes de resistência, calibrando e conferindo medidas.
Trabalhar em equipes multidisciplinares com engenheiros eletricistas, de materiais, de produção e de automação e controle.
Engenharia Florestal





O ensino florestal em Viçosa teve início em 1927, após a inauguração da Escola Superior de Agricultura e Veterinária (ESAV) em 28/08/1926, que já contava, entre os seus 15 departamentos, com o Departamento de Silvicultura. 
Em 1948, a ESAV foi transformada em Universidade Rural do Estado de Minas Gerais (UREMG), o que permitiu a realização do primeiro Concurso de Cátedra de Silvicultura do País, em 1959, com a consequente admissão de novos professores. 
Em 30 de maio de 1960, pelo Decreto n° 48.247 e com o apoio da FAO, órgão das Nações Unidas para a Agricultura, foi criada em Viçosa a primeira Escola Nacional de Florestas, mediante acordo firmado entre a UREMG e os Ministérios da Agricultura e da Educação e Cultura. Entretanto, por razões diversas, não foi possível a continuação desse acordo, em virtude da transferência da Escola para a Universidade Federal do Paraná, em Curitiba, em 14 de novembro de 1963. 
O Governo do Estado de Minas Gerais, juntamente com a UREMG, resolveu manter uma unidade de ensino florestal de nível superior e, pelo Decreto nº 7.419, de 21 de fevereiro de 1964, criou a Escola Superior de Florestas (ESF), composta pelos Departamentos de Administração Florestal, Conservação Florestal, Dendrologia e Ecologia, Silvicultura e Tecnologia de Produtos Florestais. Suas atividades foram iniciadas em 3 de março desse mesmo ano, tendo como diretor o Professor Arlindo de Paula Gonçalves, que possuía entre os seus méritos a façanha de diplomar, ainda naquele ano, em 18 de dezembro, os seus cinco primeiros engenheiros florestais: Geraldo José dos Santos, José Sales Mariano da Rocha, Reinaldo de Jesus Araújo, Renato Mauro Brandi e Sebastião Moreira Ferreira da Silva. A ESF passou então, a constituir uma das unidades de ensino da UREMG, seguindo os objetivos básicos de sua filosofia: Ensino, Pesquisa e Extensão. Em 1969, ocorre a federalização da UREMG, que veio denominar-se Universidade Federal de Viçosa (UFV). 
Em de julho de 1978, obedecendo à Portaria Ministerial nº 465, a UFV passa por uma profunda mudança organizacional e administrativa, quando a Escola Superior de Floresta, com as suas cinco unidades departamentais, se transforma no Departamento de Engenharia Florestal (DEF), vinculado ao Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Viçosa. 
Engenharia Elétrica 





A Engenharia Elétrica é um dos ramos tradicionais das engenharias e está ligada ao dia-a-dia do cidadão. Os temas comentados diariamente na mídia, como geração, transmissão e distribuição de energia, telecomunicações, telefonia digital, transmissão de dados, computadores, automação de indústrias, conservação de energia, racionamento e corte no fornecimento de energia elétrica, fazem parte do trabalho do Engenheiro Eletricista. O mundo moderno depende muito dessa profissão, que está em alta no mercado de trabalho.
     A alta demanda em vestibulares por vagas em cursos de Engenharia Elétrica (no vestibular 2009, o curso da Universidade Federal de Viçosa (UFV) teve relação candidato/vaga de 14,53) e áreas correlatas em todo o Brasil indicam a necessidade de profissionais nessa área. Essa demanda é real nos diversos ramos dessa engenharia, como: instrumentação, processamento de sinais, telecomunicações, eletrônica industrial, sistemas de potência (geração, transmissão e distribuição de energia elétrica), controle e automação, racionalização do uso da energia elétrica, computação (hardware e software) além de especialidades mais emergentes, como a Engenharia Biomédica.
     Em setembro de 2000 a UFV criou o curso de Engenharia Elétrica lotado no Departamento de Engenharia Elétrica e Produção e em 2008 o Departamento de Engenharia Elétrica (DEL) foi separado do Departamento de Engenharia de Produção. Atualmente o curso possui sede própria e independente com gabinetes individuais para professores, auditório, secretaria, sala de reunião e prédio exclusivo de laboratórios. A formação do Engenheiro Eletricista na UFV procura levar em conta tanto as perspectivas tradicionais de atuação dessa profissão quanto as novas demandas que vêm emergindo nas últimas décadas, especialmente as oriundas da rapidez com que ocorrem as transformações científicas e tecnológicas.
     O curso visa dar uma formação de engenheiro empreendedor, por meio do oferecimento de disciplinas nas áreas de administração, economia e direito, dentre outras, tendo sido estruturado para dar uma formação básica de engenharia, composta do conjunto de conhecimentos comuns a todo Engenheiro Eletricista.
     Além disso, o estudante receberá uma formação específica, através de um grupo de disciplinas optativas primárias, correspondente ao conjunto de conhecimentos que compõem cada uma das áreas de atuação: Controle e Automação, Eletrônica e Sistema de Potência. Essas três áreas aumentam o leque de atuação do profissional e lhe permitem melhor adaptação ao mercado, em função de suas necessidades.
     O aluno também deverá cursar um conjunto de disciplinas optativas secundárias, especificadas em quatro grupos distintos: Geoagrárias, Computação, Produção e Ciência dos Materiais. Esses grupos compõem áreas afins à engenharia, que já estão consolidadas na estrutura do ensino de graduação da UFV. O oferecimento dessas disciplinas constitui uma característica própria do curso, fato que o distingue dos seus similares oferecidos no país.
Turno: Integral
Carga Horária: 3600 Horas/Aula Estágio: 180 h
Vagas: 40 vagas anuais. 
Engenharia de Produção 


Engenharia de produção: Salário, Mercado de Trabalho, Faculdades


O projeto de processos e produtos de bens ou serviços, que atendam às necessidades e anseios do mercado consumidor e às exigências de sustentabilidade, devem ser considerados como atividades essenciais à competitividade das empresas e ao desenvolvimento tecnológico e social do país. Para tornar os projetos viáveis é necessário considerar as características dos sistemas produtivos, de forma a otimizar o uso de matéria-prima, energia, pessoal, equipamentos e recursos financeiros, dentro dos níveis de qualidade exigidos, respeitando o meio ambiente e a sociedade, a fim de produzir com eficiência e menor custo. É importante que os profissionais dos setores produtivos sejam capazes de incorporar conceitos e técnicas de qualidade em todo o sistema produtivo, tanto nos seus aspectos tecnológicos quanto organizacionais.
Sendo assim, o mercado industrial, de serviços e financeiro exige profissionais capazes de atuar de forma competente em áreas ligadas ao processo produtivo, objeto da Engenharia de Produção. No Brasil existe uma necessidade urgente de profissionais que desempenhem de forma adequada as atividades produtivas. É imperativo que as instituições de ensino superior atendam a demanda da sociedade por estes profissionais.
Desta forma, é imprescindível a formação de profissionais de alto nível técnico e metodológico, capazes de intervir eficientemente na concepção, escolha, fabricação, otimização e exploração de sistemas produtivos diversos, considerando elementos humanos, tecnológicos, econômicos e políticos.
Neste sentido, o Curso de Engenharia de Produção da UFV tem como objetivo geral formar profissionais capazes de desenvolver o projeto, a implantação, a operação, a melhoria e a manutenção de sistemas produtivos integrados e de bens e serviços, envolvendo homens, materiais, tecnologia, informação e energia, ao que se associará a suas habilidades de especificar, prever e avaliar os resultados obtidos destes sistemas para a sociedade e o meio ambiente, suportado por conhecimentos especializados da matemática, física, ciências humanas e sociais e pelos princípios e métodos de análise e projeto da engenharia.
 São objetivos específicos do curso:
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Estimular o desenvolvimento de pensamento reflexivo do aluno, aperfeiçoando sua capacidade investigativa, inventiva e de solução de problemas.
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Estimular o desenvolvimento humano do aluno, envolvendo-o na vida da Instituição a fim de compreender, desde cedo, a importância do papel do exercício profissional como instrumento de promoção de transformações social, política, econômica, cultural e ambiental.
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Exercitar a autonomia no aprender, buscando constantemente o aprimoramento profissional por intermédio da educação continuada.
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Desenvolver sua habilidade de expressão e comunicação.
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Aprimorar sua capacidade de trabalhar em equipe, desenvolvendo o relacionamento interpessoal e exercitando a cooperação.
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Aprimorar valores éticos e humanísticos essenciais para o exercício profissional, tais como a solidariedade, o respeito à vida humana, a convivência com a pluralidade e a diversidade de pensamento.
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Estimular a investigação científico-tecnológica por meio de iniciação científica.
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Dotar o aluno de visão sistêmica, a fim de torná-lo um profissional capacitado para solucionar problemas de engenharia nos diversos setores da produção.
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Despertar, desde cedo, o espírito empreendedor do aluno, estimulando-o a participar da geração de soluções inovadoras no âmbito da Engenharia de Produção e a desenvolver visão crítica para percepção de oportunidades de negócios.
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Proporcionar a formação de um profissional que possa atuar em atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão.
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Instigar o aprendizado dos procedimentos e das técnicas e o manuseio apropriado dos recursos tecnológicos aplicados na prática profissional.
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Estimular o relacionamento com empresas, mediante estágios e intercâmbios acadêmicos.
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Reconhecer os limites e as possibilidades da sua prática profissional.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Engenharia de Alimentos



Histórico
O curso de Engenharia de Alimentos foi reconhecido em 16 de Dezembro de 1980, de acordo com parecer 1181/80 do MEC. A estrutura curricular está se adequando às diretrizes curriculares de ensino de engenharia estabelecidas recentemente pelo MEC. Professores de outras unidades departamentais da instituição estão lecionando diversas disciplinas do ciclo básico e profissionalizante, atuando de maneira integrada com as linhas de pesquisa do DTA.
O Engenheiro de Alimentos é, atualmente, um dos profissionais mais valorizados no mercado de trabalho: ele exerce suas atividades na indústrias alimentíceas, nas empresas de consultoria e projetos e nas instituições de pesquisa e ensino. É preparado para atuar nas áreas de fabricação, armazenamento, transporte e comercialização dos produtos alimentícios, cuidando do processamento de matérias-primas básicas como leite, carnes, cereais, frutas e hortaliças, pescados, óleos e gorduras, açucares, dentre outras.
O curso poderá ser concluído no período de quatro a nove anos, oferecendo ao estudante condições de aprimoramento de seus estudos: existem na UFV setores para estudo e produção como a Fábrica de Conservas Vegetais, a Padaria, a Fábrica de Laticínios, o Laboratório de Carnes e Pescados e os Laboratórios de Amidos, Análise Sensorial, Computação, Embalagens, e Análises Físicas, Químicas e Microbiológicas de Alimentos.
Colocado entre os melhores do país, o curso proporcionará ao estudante conhecimentos que lhe permitirão atuar nas áreas de industrialização de alimentos, planejamento e projetos agroindustriais, análise e controle de qualidade, tecnologia de alimentos e engenharia e bioquímica de alimentos, além de pesquisa em ciência e tecnologia de Alimentos.
Os estágios não são obrigatórios, mas poderão ser feitos nas instalações do Departamento de Tecnologia de Alimentos e em diversas indústrias do país, o que facilita a futura colocação no mercado de trabalho.
Formado, o estudante poderá continuar seus estudos nas áreas de Ciência e Tecnologia de Alimentos, em níveis de mestrado e doutorado, e de engenharia agrícola, em nível de mestrado, na própria UFV.
Engenharia de Agrimensura e Cartográfica





 Em 1976 foi implantado na UFV o "Curso Superior de Agrimensura", com duração média de 3 anos, sendo reconhecidoem 26 de março de 1979 - Decreto 83.299 do então Presidente da República. Em1980 foi realizada uma reformulação na grade curricular. A partir de 1986, aduração média passou a ser de 5 anos obedecendo a Resolução número 02, doConselho Federal de Educação, que reformulou o currículo do Curso, tornando-oequivalente aos outros Cursos de Engenharia. Na UFV, de 1986 a 1995, houvevárias modificações na grade curricular. Em 2006 ocorreram mudanças na gradecurricular e nos códigos das disciplinas do curso.
      No mês de Setembro de 2008, os Conselhos, Técnicode Graduação (CTG) e de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEP), aprovaram aalteração do nome do curso para "Engenharia de Agrimensura eCartográfica".

FORMAÇÃO ACADÊMICA
       Atualmente, para se graduar em Engenharia deAgrimensura é necessário cumprir uma carga horária de 3615 Horas/Aula, sendo3165 horas para disciplinas Obrigatórias e 480 para disciplinas Optativas,podendo ser integralizado em um prazo mínimo de quatro anos e meio e o Máximode oito anos.
       Para se graduar em Engenharia deAgrimensura, o acadêmico deverá cursar, dentre outras, as disciplinas dosseguintes grupos:

Matérias de formação básica:
Matemática, Física, Química, Mecânica, Processamento de Dados, Desenho, eFenômenos de Transporte.

Matérias de formação geral:
Ciências Humanas, Sociais, Econômicas, Administrativas e Ciências doAmbiente;

Matérias de formação profissional geral:
Ciências dos Solos, Hidrologia Aplicada, Hidráulica, Irrigação e Drenagem,Saneamento Básico, Pesquisa Operacional, Transportes e Topografia.

Matérias de formação profissionalespecífica:
Geodésia, Astronomia de Campo, Fotogrametria, Cartografia, DesenhoTopográfico e Cartográfico, Loteamento, Cadastro Técnico Municipal,Geoprocessamento, Sistemas de Informação Geográfica e Posicionamento porSatélites.

Matérias de complementação:
Divisão e Demarcação de Terras, Direito Agrário, Ajustamento de Observações,Projeto Geométrico de Estradas, Sensoriamento Remoto.
      O acadêmico com perfil empreendedor poderá iniciar suas atividades aindadurante a graduação através da Empresa Junior de Engenharia de Agrimensura. - EJEAG,uma associação civil sem fins lucrativos, formada exclusivamente por estudantesde graduação, que presta serviços de consultoria e desenvolve projetos paraempresas, entidades e a sociedade em geral nas suas diversas especialidades oucampos de conhecimento, sob a supervisão de professores especializados nas suasáreas de atuação. 
     O estudante  poderá também desenvolver  seu pensamento científico, dedicando - se a pesquisa, atravésdos programas de bolsas de iniciação cientifica.
Projeto Pedagógico do curso de Engenharia de Agrimensura e Cartográfica. 



Engenharia Civil





O Engenheiro Civil é o profissional que atua na elaboração de projetos e planejamento dos diversos tipos de obras de construção civil e nos estudos de viabilidade técnica e econômica das mesmas. Exerce atividades relacionadas com o dimensionamento das construções, a escolha e a especificação dos materiais de construção e o acompanhamento técnico da execução das obras. Estuda e propõe soluções para as obras civis necessárias à habitação, à industria, ao transporte e ao comércio, tais como edifícios e grandes edificações, estradas, pontes, viadutos e túneis. Incumbe-se das chamadas obras de infra-estrutura, como barragens, drenagem, sistemas de abastecimento de água, saneamento, fundações, obras de contenção de encostas e obras de terra, bem como do planejamento de meios de transporte e de tráfego urbano. Pode ainda prestar serviços especiais como a consultoria técnica, a fiscalização e a perícia técnica ligadas às obras civis
O currículo do Curso de Engenharia Civil da UFV permite a formação em todas as áreas da engenharia civil, possibilitando ainda ao aluno eleger algumas disciplinas que complementarão a sua formação nas áreas de seu maior interesse. As áreas de formação são:
  • construção civil: materiais de construção e processos construtivos;
  • cálculo estrutural: resistência dos materiais, teoria das estruturas, estruturas de concreto armado e protendido, estruturas metálicas, estruturas de madeira e pontes;
  • geotecnia: mecânica dos solos, fundações, barragens de terra, estabilidade de taludes, sistemas de informação geográfica;
  • estradas e transportes: traçado de estradas, pavimentos de rodovias, planejamento de sistemas de transportes, ferrovias, portos e aeroportos;
  • saneamento: sistemas de esgoto e de abastecimento de água, tratamento de água e esgotos, gerenciamento do lixo urbano.
O Curso de Engenharia Civil da UFV iniciou-se em 1977 e foi reconhecido pela Portaria 159/82. Sua duração mínima é de quatro anos e a máxima de oito e já possui uma experiência consolidada para oferecer uma formação voltada às demandas tecnológicas do mercado de trabalho. O Departamento do Engenharia Civil possui os seguintes laboratórios especializados para apoio de suas atividades de ensino e pesquisa: Mecânica dos Solos; Materiais de Construção; Engenharia Sanitária e Ambiental (pioneiro nas pesquisas em tratamento de lixo urbano e industrial), Informática e Sistemas de Informação Geográfica.
Durante a sua vida estudantil o aluno terá condições de conciliar os estudos com estágios em programas da própria universidade ou nas empresas de construção em Viçosa e região, ou em trabalhos de iniciação científica. Após a conclusão do curso de graduação há a possibilidade do aluno prosseguir seus estudos em nível de pós-graduação na própria UFV. O curso de Mestrado em Engenharia Civil oferece um programa de pesquisa na área de Geotecnia e, dentro em breve, deve se estender também a outras áreas da engenharia.
Engenharia Ambiental





O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO, no uso de suas atribuições, e tendo em vista o que dispõe a Medida Provisória 711 de 17 de novembro de 1994, publicado no D.O.U. de 10 de novembro de 1994 e considerando o consubstanciado no parecer da Comissão de Especialistas do Ensino de Engenharia de Secretaria da Educação Superior (SESu/MEC), resolve:
Art. 1.º Fica criado a área de Engenharia Ambiental, conforme o disposto no $ 1.º do art. 6.º da Resolução n.º 48/76-CFE.
Art. 2.º Será incluído a matéria de Biologia, como Formação Básica, na área de Engenharia Ambiental.
Art. 3.º As matérias de Formação Profissional Geral, para a área de Engenharia Ambiental serão ainda:
  • Geologia
  • Climatologia
  • Hidrologia
  • Ecologia Geral e Aplicada
  • Hidráulica
  • Cartografia
  • Recursos Naturais
  • Poluição Ambiental
  • Impactos Ambientais
  • Sistemas de Tratamento de Água e de Resíduos
  • Legislação e Direito Ambiental
  • Saúde Ambiental
  • Planejamento Ambiental
  • Sistemas Hidráulicos e Sanitários
Parágrafo único – As Ementas das Matérias a que se referem os artigos 2.º e 3.º são os constantes do Anexo desta Portaria.
Art. 4.º Ficam mantidos para a área de Engenharia Ambiental os demais artigos da Resolução n.º 48/76 – CFE.
Art. 5.º A Comissão de Especialistas do Ensino de Engenharia do SESu/MEC estabelecerá em documento próprio, recomendações concernentes a carga horária e atividades laboratoriais.
Art. 6.º Esta Portaria entra em vigor na data da publicação, revogadas as disposições em contrário.
MURILO DE AVELLAR HINGEL
Engenharia Agrícola 




O Departamento de Engenharia Agrícola (DEA), que completou 80 anos de existência em 2007, tem como missão contribuir para a formação de profissionais qualificados com capacidade para o aprendizado continuado e espírito empreendedor para atender às demandas da sociedade. Também é objetivo do Departamento a geração e transmissão de conhecimentos por meio do binômio pesquisa e extensão.
 
O DEA oferece mais de 100 disciplinas para os diversos cursos de graduação e pós-graduação da Universidade Federal de Viçosa. Atualmente, o DEA coordena os cursos de graduação em Engenharia Agrícola e Ambiental e de pós-graduação strictu sensu emEngenharia Agrícola e Meteorologia Agrícola.

Criado em 1927, como Departamento de Engenharia Rural, o DEA ocupa hoje uma área total construída superior a 11.000 metros quadrados, na qual se incluem gabinetes para docentes, laboratórios, salas de aula e instalações para o apoio administrativo, além de áreas de campo para desenvolvimento de trabalhos de pesquisas e atividades de ensino. A sede do Departamento se encontra no Edifício Paulo Mário Del Giúdice, no campus principal da UFV. 

O Departamento, que possui convênios com inúmeras empresas e Universidades do Brasil e do exterior se divide organizacionalmente em grandes setores, que possuem suas disciplinas, linhas de pesquisa e campos de atuação dentro da Engenharia Agrícola.

A formação e a dedicação dos professores do DEA assim como o nível das disciplinas oferecidas e das pesquisas realizadas são de extrema importância para a manutenção do padrão de qualidade do Departamento e, consequentemente, dos programas de pós-graduação a ele vinculados. 

Diante destes aspectos o DEA considera fundamental: a) a reposição das vagas docentes geradas por aposentadoria ou outros motivos, visando a garantia da qualidade do ensino, pesquisa e extensão e b) a implementação de um programa de treinamento dos docentes, em nível pós-doutoral, em instituições de excelência e em linhas de pesquisas consideradas estratégicas, visando a manutenção da qualificação dos profissionais do Departamento. 
Enfermagem



O Departamento de Medicina e Enfermagem (DEM) da Universidade Federal de Viçosa (UFV) foi criado em março de 2010 visando dar suporte administrativo e acadêmico para a formação de profissionais em saúde. O Curso de Graduação em Enfermagem foi autorizado pelo CEPE/UFV em 06 de setembro de 2007 e teve seu início em 2009. O Curso de Graduação em Medicina foi autorizado pelo CEPE/UFV em 06 de setembro de 2007 e pelo MEC em 13 de janeiro de 2010, através da Portaria Nº 037/2010 e teve seu início em 2010. Seu corpo docente é multidisciplinar, interagindo academicamente com Departamentos da UFV como os Departamentos de Biologia Geral, Microbiologia, Nutrição e Saúde, dentre outros. Atualmente conta com um corpo docente composto por 30 professores efetivos e 04 professores substitutos e 30 servidores técnico-administrativos. O Curso de Graduação em Enfermagem conta com aproximadamente 165 estudantes e o Curso de Graduação em Medicina com cerca de 100 estudantes.
Educação Infantil



O objetivo do curso Licenciatura em Educação Infantil é formar profissionais competentes, socialmente críticos e responsáveis pelo destino de uma sociedade justa, democrática e auto-sustentável, formar licenciados como sujeitos de transformação da realidade brasileira, comprometidos com a busca de respostas aos desafios e problemas existentes nas instituições de ensino.
O curso qualifica o Licenciado ao propiciar o desenvolvimento de habilidades, o aperfeiçoamento de competências e a contextualização critica do desempenho das atividades requeridas no cotidiano da educação infantil.
O Licenciado em Educação Infantil é formado para atender as exigências da Legislação complementando a ação da família e da sociedade no processo de desenvolvimento e aprendizagem da criança. Os graduados em Educação Infantil podem educar e cuidar de forma indissociável da criança na faixa etária de zero a seis anos; atuar no ensino da educação infantil, em creches e pré-escolas; promover e avaliar o desenvolvimento e a aprendizagem da criança; desenvolver investigações sobre a realidade da educação infantil;atuar sobre a realidade da educação infantil subsidiado por instrumentais teóricos e metodológicos; formular e implementar projetos pedagógicos e planos de trabalho voltados para a criança; participar da elaboração da proposta pedagógica de instituições de educação infantil; elaborar, coordenar e avaliar programas e projetos de educação infantil; atuar na gestão de instituições de educação infantil; participar da supervisão e orientação de instituições de educação infantil; participar das atividades de articulação da escola com a família e comunidade. Podem também prosseguir seus estudo sem nível de pós-graduação.
Educação Física  





O curso de Licenciatura em Educação Física foi implantado em março de 1975 com o oferecimento de 50 vagas anuais sendo 25 para homens e 25 para mulheres. Anos mais tarde as 50 vagas passaram a ser oferecidas sem distinção de gênero. Na ocasião de implantação do curso os professores de Educação Física estavam vinculados à antiga Divisão de Assistência cujas competências são hoje desempenhadas pela Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários. Em 1978, com a implantação dos Centros de Ciências na UFV, o Departamento de Educação Física passou a existir como um departamento com as mesmas características dos demais sendo seu primeiro chefe o Professor Emílio Gomide Loures. 

Já em 1978 o currículo implantado três anos antes mostrou-se inadequado para as necessidades da formação do Professor de Educação Física tendo o mesmo sido radicalmente modificado. Com essa modificação a UFV foi a primeira universidade a ampliar a duração dos cursos de Educação Física no Brasil para 3,5 anos. Até então a formação do Professor de Educação Física era de 3 anos. 

O arrojo da UFV fez-se presente novamente quando da segunda reformulação do currículo do curso em 1986. O curso de Educação Física foi o segundo curso de Bacharelado em Educação Física no Brasil e foi concebido para que pudesse formar um profissional com perfil para atuar fora do âmbito do ensino formal e que acabou se constituindo na base da regulamentação da profissão que só veio a acontecer em 1998. Hoje a UFV é reconhecida pela área da Educação Física como parte importante no processo histórico da regulamentação do Profissional de Educação Física. Apesar de ter sido o segundo curso a implantar o bacharelado a UFV formou a primeira turma de bacharéis em Educação Física do Brasil em agosto de 1987. Durante todos esses anos o curso de Educação Física sempre esteve entre as melhores do Brasil dada à estrutura da UFV e sua política agressiva de capacitação docente especialmente nos anos 70 e 80. O Departamento de Educação Física beneficiou-se desta política e já em 1989 quase 100% de seu corpo docente já era portador de, no mínimo, título de mestre que se constituía em um fato raro na ocasião. Hoje o Departamento de Educação Física possui um quadro de 23 professores dos quais três são doutores, 17 são mestres, um especialista e um sem titulação. 

O Departamento de Educação Física sempre teve na extensão o seu ponto forte sendo que o envolvimento de seus professores tem trazido ótimos frutos para o ensino e para a pesquisa. Estima-se que em torno de 30 mil pessoas utilizaram-se das atividades oferecidas passaram pelo Departamento de Educação Física nas atividades de lazer, esporte e condicionamento físico para pessoas de todas as idades. Desde 1990, quando os temas sobre pessoas idosas ainda não figuravam entre as principais preocupações da sociedade, o Departamento de Educação Física vem trabalhando em projetos destinados à pessoas da Terceira Idade que experimentam um expressivo aumento de atividades nos últimos anos. 

Os grupos de Ginástica Olímpica, Ginástica Acrobática, Ginástica Geral e Trampolim Acrobático implantados em 1976 são responsáveis por uma das atividades mais antigas de extensão da UFV, já tendo representado a instituição e o país em inúmeros eventos nacionais e internacionais em países como Itália, Portugal, Espanha, Alemanha, Rússia, Canadá e Austrália. 

Desde 1994 o Departamento de Educação Física promove a cada dois anos o Simpósio Mineiro de Ciências do Esporte que tem atraído profissionais das áreas da Educação Física, Nutrição, Fisioterapia e Pedagogia. No mesmo ano foi fundada a Revista Mineira de Educação Física que é uma publicação semestral editada pelo Departamento de Educação Física. 

Em 1998 o vestibular para o Curso de Educação Física passou a oferecer 70 vagas. No mesmo ano o Departamento de Educação Física participou de um curso de Licenciatura Parcelada na cidade de Coração de Jesus em razão do Convênio assinado entre a UFV e a Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais oportunizando ao Departamento de Educação Física vivenciar e experimentar novos desafios. 

Docentes em atividade: 
Adilson Osés, Antonio José Natali, Carlos Augusto Cabral, Emmi Myotin, Eveline Pereira Torres, João Carlos Bouzas Marins, José Alberto Pinto, José de Fátima Juvêncio, José Elias Rigueira, José Geraldo do Carmo Salles, José Jairo Vieira, Leonice A. Doino, Maria Aparecida Cordeiro Sperancini, Newton Sanches Milani, Paulo Lanes Lobato, Paulo Roberto Amorim, Ranah Manezenco Silva.

Ex-Docentes: 

Adalberto Rigueira Viana, Andréa Moreno, Alba Pedreira Vieira, Antônio Pinto Rubim, Carlos Fernando Baptista, Cátia Mary Volp, Conceição Moura Bonfim, Hildegard. Hilke D. ELizabeth Krause, Hotthorgamin Petterman, José Carlos de Paula, José Olympio de Almeida, Márcio Monteiro Leite, Maria Eugênia Penha Morato, Maria Heloísa de Amorim Sá, Maria Tereza Silveira Böhme, Maristela Moura Silva Lima, Paulo Fernando Leite, Pedro Alves Paiva, Rosane Rosendo da Silva, Ronaldo Sérgio. Giannichi, Roseny Maria Maffia, Sérgio Amauri Barros, Silvia Maria Saraiva Valente Chiapeta, Silvio Ricardo da Silva, Vera Lúcia Simões da Silva, William Albuquerque e Wilson de Moura Bomfim.

Economia Doméstica






A Universidade Federal de Viçosa oferece o Curso de Bacharelado em Economia Doméstica desde 1952. 

Este curso objetiva formar um profissional generalista, com sólida formação multidisciplinar, humanista e crítica. O profissional em Economia Doméstica poderá desenvolver atividades que objetivem o bem-estar físico e social do indivíduo, família e comunidade, no que diz respeito à alimentação e nutrição, à economia e administração familiar, à família e desenvolvimento humano, à habitação e planejamento de interiores, e ao vestuário e têxteis. 

A duração do curso é de quatro anos. 

Reconhecimento: Parecer nº 3159/77 e Decreto nº 81260, de 27/01/78. 
Regulamentação do Bacharelado: Lei nº 7387 de 21 de outubro de 1985 e Decreto nº 92524, de 07 de abril de 1986. 

O profissional também está amparado pela Lei nº 8.042 de 13 de junho de 1990, que cria os Conselhos Federal e Regionais de Economistas Domésticos. 


Direito





O Curso de Direito da Universidade Federal de Viçosa teve sua criação aprovada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), conforme consta da Ata de sua Reunião n. 248, de 10 de outubro de 1991. Em 1991, foi realizado o primeiro vestibular com o início do curso em 1992. O reconhecimento perante o Ministério da Educação foi realizado por intermédio da Portaria n. 2.280, de 22 de dezembro de 1997.
Atualmente, com quinze anos de existência, o Curso de Direito vem se destacando pela atuação profissional de seus egressos, nas mais variadas carreiras do Estado, bem como na continuidade de sua formação, com a realização dos cursos de pós-graduação lato strito sensu .
O Curso de Direito da UFV, ao longo dos tempos, desponta de forma satisfatória em todas as avaliações nacionais, como a do Ministério da Educação: no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE), no qual obteve o conceito máximo, ou seja, 5.
Também perante a Ordem dos Advogados do Brasil, o Curso assumiu posição de realce: pela terceira vez consecutiva recebeu o selo “OAB Recomenda”, e o índice de aprovação de seus egressos no Exame de Ordem está entre os melhores do Estado de Minas Gerais, permanecendo em terceiro lugar, com média geral de 74,59% de aprovação nos últimos anos.
O Corpo Docente é composto por professores que cursaram graduação e pós-graduação em diversas Universidades Nacionais e Internacionais de renome, destaque e reconhecimento. Na atualidade, a totalidade dos Docentes estáveis do Departamento de Direito possui mestrado e/ou doutorado.

Dança





 Sobre o curso
Os cursos de Licenciatura e Bacharelado em Dança, têm suas propostas pedagógicas e matrizes curriculares fundamentadas nas diretrizes curriculares sugeridas pelo MED/MEC/SESU (1999). As novas instalações do curso dispõem de amplas salas, projetadas com tecnologia de ponta, para aulas práticas, gabinetes de professores e secretaria.
A criação do Curso de Dança foi aprovada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da UFV em 2000, teve início em 2002 e oferece atualmente 20 vagas.
Quem Somos Dançar é preciso...
A Dança, como arte do movimento, é a que mais favorece o relacionamento entre pessoas, tanto dos intérpretes entre sí, quanto com os receptores, pois esta linguagem artística pode atuar como efetivo meio de comunicação. Por esta razão, possibilita relações e transformações sociais.
Destaca-se também que, a minimização e a desvalorização do conhecimento sobre a arte do movimento, leva à maior preocupação em termos de competência crítica e reflexiva necessária para o entendimento do contexto social do homem na atualidade. O projeto pedagógico do curso está fundamentado na visão humanística do filósofo e dançarino Rudolf von Laban, que visualizou, para o homem moderno, a arte da dança como meio de comunicação e de socialização. Nesse sentido, os cursos de Licenciatura e Bacharelado em Dança, da Universidade Federal de Viçosa privilegiará a tendência atual pensada para o sistema universitário brasileiro em suas atribuições e funções de dar relevância à pesquisa, ensino e extensão, de modo a oferecer qualidade e melhoria no processo educativo do futuro profissional dessa área.
O conhecimento em Dança deverá ser centrado no sujeito, para que este seja capaz de assumir um posicionamento contemporâneo e crítico sobre os conteúdos que compõem esta linguagem artística.
Frente ao novo século que se desenvolve, não se pode mais ignorar as grandes transformações nos conceitos de corpo, tempo, espaço e arte vivenciados até então. Os cursos de Licenciatura e Bacharelado em Dança da UFV deverão suprir as necessidades do país na área, voltados para a preparação de profissionais sensíveis às demandas do novo tempo e para que estabeleçam as bases para uma comunicação através da dança entre o homem, a sociedade, sua cultura e suas utopias.
Quem Somos Mercado de trabalho
O Curso de Licenciatura em Dança da UFV, objetiva formar professores de dança para atuar nos diversos segmentos do ensino formal (escola).
O Curso de Bacharelado em Dança objetiva formar coreógrafos para atuar no ensino não formal em escolas de dança, departamentos públicos de arte e cultura, clubes, condomínios, academias, entre outros.
Obs.: Em ambas as modalidades (Licenciatura e Bacharelado), o profissional deverá estar preparado para intervir, produzir e apreciar espetáculos e mostras de dança, além de investigar a linguagem coreográfica e sua articulação com outras linguagens cênicas bem como com o contexto sócio-cultural.
Cooperativismo





Nas últimas décadas, os desafios do desenvolvimento e a mudança nas políticas públicas abriram espaço para um aumento na quantidade e relevância de organizações que atendem simultaneamente às questões sociais e econômicas dos cidadãos que as integram ou que formam o seu público alvo. Nesse contexto, as cooperativas, tanto aquelas da vertente pioneira, cooperativismo tradicional, assim como o crescente número de empreendimentos vinculados à economia solidária, ao igual que as organizações sociais de distinto tipo (associações, sindicatos, ONGs, fundações, etc.) multiplicaram as suas áreas de atuação até se converter hoje em atores principais de ação, produção e na aplicação e gestão das políticas públicas, conformando um universo de mais de duzentas mil instituições. Essas organizações passaram a requerer um número crescente de profissionais, com formação multidisciplinar, que sejam capazes de atender suas complexas demandas e aquelas da comunidade.
O curso de Bacharelado em Cooperativismo é um curso inovador, apesar de ser um herdeiro dos 30 anos de tradição na formação de profissionais dedicados ao cooperativismo, por parte da UFV. O Bacharel em Cooperativismo desenvolve sua capacitação focando sua atuação na promoção, na gestão e no desenvolvimento de formas organizacionais sem fins de lucro, sejam elas Cooperativas, Associações, Sindicatos, Organizações Não Governamentais (ONG’s e OSCIP’s) e Fundações, assim como para o trabalho específico com grupos, projetos de extensão e de desenvolvimento rural e/ou urbano.
Trata-se de um perfil profissional distinto, no qual se enfatiza a capacidade de articulação de atores, organizações e temáticas em torno a um projeto de desenvolvimento específico, com questões relativas a valores, princípios, participação, democracia, capacitação para a autogestão e inclusão social de fundamental importância. Assim, o curso procura abordar as questões relacionadas não apenas ao cooperativismo em si, mas também todos os aspectos inerentes à constituição e desenvolvimento desse vasto universo que envolve as formas de organização da sociedade civil.
Descrição do curso
A duração média do Bacharelado em Cooperativismo é de quatro anos e meio, sendo o tempo mínimo de conclusão de quatro anos. Os estudantes do curso realizam estágio supervisionado obrigatório, de pelo menos 315 horas, embora a maioria dedique ao estágio um semestre do curso. Além das atividades curriculares, os alunos têm acesso a atividades como iniciação científica, participação em congressos, atividades de extensão universitária, visitas e estágios remunerados. O curso culmina com a aprovação do trabalho de conclusão do curso (TCC).
Como os outros estudantes da UFV, os acadêmicos podem também participar das atividades do Centro Acadêmico e do Diretório Central dos Estudantes, da empresa Junior de seu curso (a CAMPIC), da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares, do Estágio Interdisciplinar de Vivência, assim como de outras atividades extracurriculares que se oferecem aos estudantes.
As disciplinas que compõem a estrutura curricular do curso versam sobre temas como Teoria das Organizações, Teoria e Educação Cooperativista, Economia Solidária, Processos de Constituição e Desenvolvimento de Organizações Sociais, Finanças e Orçamento em Cooperativas, Planejamento Estratégico, Políticas Públicas e Desenvolvimento Local, Projetos e Planos de Negócios para Empreendimentos Associativos, Tópicos Especiais em Cooperativismo, Marketing em Organizações Sociais, entre tantas outras.
Perfil profissional
Ao Bacharel em Cooperativismo compete dirigir, fomentar e assessorar cooperativas, associações e outras organizações da sociedade civil, como as Organizações Não-Governamentais (ONG's), sindicatos, fundações, etc., observando-se os princípios democráticos, a igualdade, a eqüidade e a solidariedade no processo de constituição e desenvolvimento dessas organizações. Compete também a este profissional desenvolver a educação cooperativista e promover o desenvolvimento das cooperativas e outras organizações e suas comunidades, a participação e autogestão nas organizações, e orientar e assistir aos empreendimentos dos associados. Além disso, o bacharel em cooperativismo é capaz de caracterizar e interpretar as diversas formas do movimento cooperativista e das organizações sociais, teorizar as questões cooperativistas e organizacionais, enfocando-as na dupla dimensão (econômica e social), apoiar e reforçar iniciativas no plano da promoção humana e da transformação das estruturas sociais, estimular a pesquisa e prestar assessoria a cooperativas, associações e outras organizações de gestão coletiva.