quinta-feira, 12 de julho de 2012

COLUNI - Colégio Universitário





O Colégio de Aplicação – COLUNI, órgão da Universidade Federal de Viçosa, destina-se à formação do aluno, ministrando o ensino médio. No transcorrer de sua existência, o COLUNI tornou-se referência de um ensino de qualidade e mantém a tradição de ser o melhor colégio de Minas Gerais, sendo considerado um paradigma para as escolas do sistema oficial e particular da região.
Com professores habilitados, trabalhando em regime de dedicação exclusiva, o que permite maior atendimento às dificuldades individuais dos alunos, o COLUNI procura aprimorar seus métodos e suas técnicas de ensino. Isto permite uma aprendizagem efetiva e capacita os alunos para a aplicação dos conhecimentos em situações novas, evitando a simples memorização de conteúdos.
O COLUNI se destaca, também, por ser uma comunidade escolar aberta ao diálogo, em que os alunos participam ativamente de todo o processo educacional, condição imprescindível para o desenvolvimento de sua personalidade.
As atividades de ensino do COLUNI desenvolvem-se em modernas instalações no campus da UFV que, além de salas de aula, dispõe de salas de projeção, laboratórios de química, física, biologia e humanidades, bem como de informática, que possibilita acesso a uma rede de computadores conectada à internet.  Os alunos utilizam, ainda, a Biblioteca Central, a Praça de Esportes, o Restaurante Universitário e a Divisão de Saúde da UFV.
Zootecnia



O curso de graduação em Zootecnia iniciou-se em 1973 e foi reconhecido pelo Decreto n° 78.631, de 27.10.1976. Nesses 33 anos, desde a sua criação, já foram titulados mais de mil Zootecnistas.

A cada ano 60 alunos ingressam no curso por meio do vestibular. Dessa forma, tem sido mantido um número médio de 300 alunos matriculados regularmente, nos últimos anos. A relação candidato por vaga no vestibular para o curso de Zootecnia da UFV, nos últimos anos, tem sido tem sido em torno de 13.

O curso possui carga horária de 3.660 horas-aula, distribuídas em disciplinas obrigatórias e optativas, com duração mínima de quatro anos e máxima de sete e meio.
Secretariado Executivo Trilíngue



O curso de Secretariado Executivo Trilíngue da Universidade Federal de Viçosa foi idealizado, criado e implantado pelo Prof. Maurício Xavier. Iniciou-se em 1991 como uma habilitação do curso de Letras – Secretário Executivo Português-Inglês – Secretário Executivo Português-Francês. Esta habilitação foi reconhecida pelo Mec em 1995. 
Em 1997 foi aprovada a transformação da habilitação para curso de Secretariado Executivo Trilíngue Português-Francês-Inglês. A primeira turma iniciou-se em 1998, sendo tal graduação reconhecida pelo MEC em 12-6-2003, portaria 1446.
Até a atualidade, o curso passou pela coordenação dos seguintes professores: Profa. Ing Borg (1991-1996); Profa. Cristina da R. de Bustamante (1996-1997); Profa. Maria Cristina Pimentel Campos (1998-2000); Profa. Suzete Silve (2001-2002); Profa. Ana Maria Ferreira Barcelos (2003); Profa. Débora Carneiro Zuin (2004 - junho 2007); Prof. Odemir Vieira Baeta (julho 2007 - dezembro 2008); Profa. Ana Carolina Gonçalves Reis (dezembro 2008 - 2009); Profa. Rosalia Beber de Souza (2010-atual).
O Secretariado Executivo da UFV tem seu ponto forte no ensino das línguas, ocupando 37,2% da estrutura curricular. Proporciona, também, uma visão geral de várias áreas, como Administração, Economia, Direito e Psicologia, além de trabalhar as “habilidades técnicas secretariais”.
O corpo docente é bastante diversificado, contando com professores de diversos departamentos – Administração, Economia Rural, Economia, Educação e Letras, onde se encontram suas instalações, professores e coordenação.
Desde seu reconhecimento, têm ocorrido importantes mudanças na dinâmica do curso, a fim de proporcionar uma melhoria contínua na formação do profissional de Secretariado Executivo e adaptação às diretrizes curriculares estabelecidas pelo MEC.




Química




A Universidade Federal de Viçosa oferece o curso de graduação em Química com habilitações em Bacharelado e Licenciatura, num total de 60 vagas no vestibular anual. Ao ingressar no curso de Química, o estudante pode optar por uma destas diversificações ou graduar-se em ambas. Habilitando-se na Licenciatura ou no Bacharelado o profissional pode optar pela continuidade de seus estudos, pleiteando vaga nos cursos de mestrado da própria UFV e em outras instituições. A UFV, oferece a Pós-graduação em Agroquímica a nível de Mestrado e Doutorado, com treinamento especializado nas várias áreas da Química.
               O Químico é um profissional capacitado em ciências básicas e aplicadas, com conhecimentos técnicos suficientes para interagir com a natureza, produzir e controlar materiais sintéticos, promovendo melhor qualidade de vida à sociedade. OBacharel em Química tem como principal campo de atuação as indústrias, as universidades e os institutos de pesquisas. Na indústria, o Químico atua no estudo, no planejamento, no desenvolvimento, na fabricação e no tratamento de produtos químicos, em análises químicas e no controle de qualidade. O Licenciado está apto para o exercício do magistério de Química no ensino médio.
               São oferecidas aos estudantes várias oportunidades para complementarem sua formação acadêmica, como, por exemplo, por meio de Programas de Iniciação Científica, com bolsas do CNPq ou da FAPEMIG e atividades de monitoria.
               O Departamento de Química, majoritário no oferecimento de disciplinas do curso de Química, possui um corpo docente de 27 professores, constituído na sua totalidade por professores com doutorado em Química. Todos os professores atuam em regime de tempo integral e dedicação exclusiva. Oferece em média 50 disciplinas atendendo a aproximadamente 4.000 matrículas por ano. Essas disciplinas são oferecidas para alunos dos cursos de Graduação em Agronomia, Engenharia Agrícola e Ambiental, Engenharia Florestal, Biologia, Engenharia Ambiental, Medicina Veterinária, Nutrição, Engenharia Civil, Engenharia de Agrimensura, Engenharia de Alimentos, Física e Química. São oferecidas 26 disciplinas de Pós-graduação que são utilizadas pelos programas de Mestrado e/ou Doutorado em Agroquímica, Botânica, Ciência e Tecnologia de Alimentos, Ciência Florestal, Entomologia, Fisiologia Vegetal, Fitopatologia, Fitotecnia, Solos e Nutrição de Plantas e Zootecnia. O Departamento de Química possui laboratórios de pesquisa nas áreas de Química Analítica, Química Orgânica, Química Inorgânica e Físico-química, além dos laboratórios destinados, exclusivamente, a aulas práticas das diversas áreas.
                Na UFV, o curso de Química/Licenciatura, teve início em 1972 e o Bacharelado, em 1983, reconhecido, respectivamente, pelas Port. 701/81 e 405/82.

Pedagogia





O Curso de Graduação em Pedagogia da Universidade Federal de Viçosa – UFV, criado pelo Ato nº17/1971, do Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão – CEPE, vinculou-se, inicialmente, à Escola Superior de Ciências Domésticas, constituída, por sua vez, pelos Departamentos de Economia Familiar, Habitação, Pedagogia e Nutrição e Saúde que, até então, atendiam predominantemente ao Curso de Licenciatura de Economia Doméstica, oferecido desde 1949, ano que marcou o início do funcionamento da Universidade Rural do Estado de Minas Gerais (UREMG), instituição que se transformou na UFV em 1969.
A análise da trajetória do currículo do Curso de Pedagogia da UFV, ao longo da década de 1970, assinala que a criação, a autorização e o reconhecimento desse Curso em 27 de janeiro de 1978, pelo Decreto nº 81.260, resultaram no aumento do número de docentes vinculados ao Departamento de Educação (DPE). A vinda de novos professores e o investimento em sua capacitação promoveram o crescimento do DPE e do Curso de Pedagogia na UFV, no sentido de rever e ampliar conceitos, concepções e posicionamentos teóricos sobre a educação, reduzindo o tecnicismo educacional e trazendo novos temas para debate nos meios acadêmicos. Estes fatos contribuíram, por sua vez, para sua autonomia em relação à Escola Superior de Ciências Domésticas, que a partir de 1978, pela nova estrutura administrativa na UFV, passou à condição de Departamento de Economia Doméstica, ficando ambos subordinados ao recém-criado Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes.
A configuração curricular do Curso de Pedagogia da UFV, delineada no final da década de 1970, mantém, na sua essência, a estrutura básica de formação do Licenciado em Pedagogia, no que concerne ao quadro de disciplinas oferecidas em suas diferentes habilitações até a reformulação do Curso a partir do ano 2000. Ao longo desse período, merece menção uma pequena redução na carga horária verificada em todas as licenciaturas de curta e longa duração, entre os anos de 1988 e 1994, sendo que este último ano assinala a extinção das licenciaturas curtas e um acréscimo da carga horária nas três habilitações de licenciatura plena (Magistério, Administração Escolar e Supervisão Escolar) do Curso, que se manteve sem alterações substanciais até a edição da matriz curricular vigente, antecipando-se ao que preconizaria o art. 62 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB.
Verifica-se também que, após o reconhecimento do Curso em 1978, a organização das diferentes matrizes curriculares vedou a oportunidade dos estudantes cursarem disciplinas facultativas, o que aponta para um perfil comum de formação profissional do pedagogo, com base na docência e, conforme as habilitações cursadas e ofertadas nessa Licenciatura que, por outro lado, abriram possibilidades para que os graduados complementassem seus estudos a posteriori. Isto porque muitos estudantes, por diferentes razões e necessidades, não puderam realizar a Licenciatura Plena ou não cursar as três habilitações plenas que o Curso oferecia, fazendo com que muitos, até hoje, solicitem reingresso para cursar ou complementar créditos de uma habilitação.
Os estudantes sempre puderam retornar ao Curso para fazer a Licenciatura Plena. O reingresso, porém, nem sempre se deu de imediato e de bom grado por parte deles, pois cada caso se tornava um processo, que teria de ser examinado pelos órgãos competentes da UFV. Ouvidos os professores de cada disciplina, alguns aceitavam que o estudante pudesse ser considerado apto em dada disciplina, enquanto que outros não o consideravam.
Nem sempre houve consonância entre os docentes para aproveitar disciplinas cursadas há anos, em virtude das mudanças de programas analíticos das mesmas. Houve, portanto, egressos, agora professores, com Licenciatura Curta, com possibilidades de aposentadoria com mais dois anos de trabalho, que verificaram a impossibilidade de concluir a Licenciatura Plena em menos de quatro anos.
Não obstante estes percalços de graduados, as possibilidades para um tipo de formação profissional com um possível grau de diferenciação, passam a ser levadas em conta somente nas propostas de reformulação curricular de alguns Cursos de Pedagogia na década de 1990, ganhando maior relevância após a edição da LDB - Lei nº9394/1996.
A experiência mais recente de reformulação do Curso de Pedagogia da UFV, concluída e registrada em documentos no ano de 1999, foi permeada pela atual LDB, alicerçada por meio de orientações emanadas de alguns fóruns de educação, tais como Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação - ANFOPE, Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação - ANPEd, Fórum dos Dirigentes das Faculdades e Departamentos de Educação - FORUMDIR, Centro de Estudos em Educação e Sociedade, Executiva Nacional dos Estudantes de Pedagogia, realizados nos últimos 3 anos do século XX, e tendo como referência básica a proposta de Diretrizes Curriculares Nacionais - DCN para o Curso de Pedagogia, apresentada ao Ministério da Educação em 6 de maio de 1999 por uma Comissão de Especialistas, conforme Portaria SESU/MEC nº 46, de março de 1998, e não homologada pelo Conselho Nacional de Educação - CNE.
Esta proposta de DCN foi a orientadora dos trabalhos da Comissão Coordenadora de Reformulação do Curso de Pedagogia da UFV, designada pelo Colegiado do DPE em 1999.
O Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia da UFV, reformulado em 1999, foi norteado tanto por um perfil do profissional da educação a ser habilitado a “atuar no ensino, na organização e gestão de sistemas, unidades e projetos educacionais e na produção e difusão do conhecimento, em diversas áreas da educação, tendo a docência como base obrigatória de sua formação, e identidade profissional” (DPE, 1999, p.2), quanto por eixos como a interdisciplinaridade, Estudos Pedagógicos Integrados – EPIs, Estudos Independentes, Estágios e articulação com a Prática Pedagógica.
A proposta de um novo Projeto Político Pedagógico para o Curso de Pedagogia da UFV, conforme os dispositivos constantes nos documentos oficiais, aprovados pelo CNE e Ministério da Educação – MEC (Parecer CNE/CP 05/2005; Parecer CNE/CP 03/2006; e Resolução CNE/CP 01/2006) , está focada na formação inicial para o exercício da docência na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, com ênfase em Pesquisa e gestão.
Nutrição





O Curso de Graduação em Nutrição foi aprovado pela Coordenação de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da UFV em 12 de julho de 1976, com a entrada no vestibular da primeira turma em 1977. O reconhecimento do Curso, pelo MEC, foi feito em 11 de novembro de 1981, pela portaria 604 do Ministério da Educação e Cultura.
A origem do curso deu-se em função de que, em 1976, existiam no país apenas 15 Cursos de Graduação em Nutrição, distribuídos especialmente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Pará, Goiás e Distrito Federal, e Minas Gerais não contava com nenhum curso. Diante da gravidade do problema nutricional brasileiro, era preciso a ampliação de cursos no país para formação de profissionais qualificados e preparados tecnicamente para atuar na área de Nutrição.
Após 31 anos de existência, o Curso de Nutrição da UFV formou 906 nutricionistas, os quais têm se destacado no competitivo mercado de trabalho. O reconhecimento da necessidade do curso e de sua qualidade pode ser comprovado pelo crescente aumento da procura por vestibulandos de todo o país, especialmente na década de 90, se constituindo atualmente, em um dos cursos da UFV de maior relação candidato/vaga.
Medicina Veterinária





O ensino de Medicina Veterinária, na Universidade Federal de Viçosa - UFV, iniciou-se em março de 1932, com a implantação da Escola Superior de Agricultura e Veterinária do Estado de Minas Gerais - ESAV, criada pela lei número 761 de 06 de setembro de 1920 Até 1941 o curso de Medicina Veterinária teve seu funcionamento em Viçosa quando, em acato ao decreto número 824, de 20 de janeiro de 1942, foi então desmembrado da Escola Superior de Agricultura de Viçosa e transferido para Belo Horizonte.
Em 1976, após 34 anos, o curso de Medicina Veterinária foi recriado na UFV com a implantação do atual Departamento de Veterinária - DVT que, já no ano seguinte, recebia sua primeira turma de alunos. Em 1981, através da portaria número 713, de 23 de dezembro, o curso foi reconhecido pelo MEC. Paulatinamente o curso passou a crescer e se consolidar, sempre se caraterizando pela alta relação candidato/vaga nos concursos vestibulares dessa Instituição.